Sobrenome derivado de nome patriarcal, provavelmente do termo Nardo, de origem Cristã. A família Nardelli é bastante numerosa no norte da Itália e possui membros em diversos segmentos da sociedade, inclusive na nobreza.

Diversos membros da família Nardelli emigraram da Província de Trento para o Brasil por volta de 1875, sempre em busca de melhores oportunidades de vida.

Em Santa Catarina, mais precisamente no Vale do Itajaí, a história da família Nardelli começa com a vinda de Segismondo Agostinho Nardelli (nascido em 23/10/1843) e sua esposa Clementina Perini Nardelli (nascida em 17/02/1847), nascidos, batizados e casados em Mattarello (TN). Sigismondo Nardelli era trabalhador braçal e prestava seus serviços aos senhores do Castel de Matarel, onde especialmente cuidava do setor de criação do bicho-da-seda, tendo inclusivo trazido alguns casulos para Rio dos Cedros.
 
Sigismondo Nardelli veio para o Brasil com a primeira leva de imingrantes trentinos a povoar a localidade de Pomeranos – Santo Antonio (naqueles anos chamada de Mattarello, em homenagem a terra natal de seus fundadores) em 1875. Posteriormente chegaria também Antonio Nardelli, proveniente de Besenello (Trento).

Segismondo Nardelli e sua esposa Clementina Perini, vieram para o Brasil com os filhos Maria (casou-se com Matteo Bonatti em Rio dos Cedros), Giuseppe Massimiliano (casou-se com Adelaide Bonati) e Sigismondo Nardelli Filho (casou-se com Maria Bonatti), que teve o mesmo apelido do pai, mondele, e seguiu para Rio do Oeste. Posteriormente no Brasil, o casal de imigrantes teve os filhos Erzília (mais conhecida como dona Silvia, casada com Guglielmo Tafner), Lucia (casada com José Zatelli), Benjamim (casado com Filomena Stolf), Corina Nardelli (nunca se casou, dedicando-se a cuidar de seus pais e sobrinhos), Emma (casada com Valente Zatelli), Domingos (casado com Maria Stolf) e Clemente (casado com Clementina Dalpiaz).